terça-feira, 26 de julho de 2011

CURRÍCULO

Sobre currículo, ou currículo escolar, seguem duas ótimas referências:

- "Currículo escolar e construção cultural: uma análise prática" - disponível em http://portal.uninove.br/marketing/cope/pdfs_revistas/dialogia/dialogia_v5/dialogv5_4k29.pdf

- "Currículo escolar: algumas reflexões" - disponivel em http://www.ufgd.edu.br/faed/nefope/publicacoes/curriculo-escolar-algumas-reflexoes

CONFIRAM!

Turma da Mônica : "Personagem de Inclusão"

Oi pessoal,

Vocês conhecem todos os personagens criados por Maurício de Sousa?Se não conhecem, aí vai uma informação para agregarmos em nossa bagagem de conhecimentos:


A personagem é "Dorinha" : Ela vai mostrar às crianças como ouvir o som do mundo, sentir seus perfumes e sugerir a inclusão, onde todos se tratam de igual para igual".
Esta foi a declaração de Maurício de Sousa em relação a personagem Dorinha, uma menina que apesar da sua limitação visual é uma criança feliz e com suas
capacidade de sentir o mundo através do tato, da audição e do olfato.
Dorinha foi inspirada em Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando ainda era criança, mas enfrentou o problema e hoje é um exemplo de força com sua Fundação Dorina Nowil, que trata de cegos.
Com essa personagem de Maurício é possível trabalhar a inclusão com as crianças, por meio de suas histórias desde a primeira série já que a Turma da Mônica é tão conhecida pelas crianças e proporciona uma leitura prazerosa.
Para completar a turma Maurício de Sousa criou Luca um menino cadeirante que sonha em
participar de uma para-olimpíada.

Veja mais em :
http://ensinar-aprender.blogspot.com/2011/04/turma-da-monica-e-inclusao.html

Leia também em :
http://www.monica.com.br/mural/dorinha.htm

sexta-feira, 22 de julho de 2011

"Orientador Educacional: o mediador da escola"

Elo entre educadores, pais e estudantes, esse profissional atua para administrar diferentes pontos de vista.

Antes tido como o responsável por encaminhar os estudantes considerados "problema" a psicólogos, o orientador educacional ganhou uma nova função, perdeu o antigo e pejorativo rótulo de delegado e hoje trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem.
    Regulamentado por decreto federal, o cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais). Enquanto o coordenador pedagógico garante o cumprimento do planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre estudantes, docentes e pais. Para ter sucesso, precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. "Garantir a integração dos atores educacionais e avaliar o processo evita a dispersão", explica Sônia Aidar, titular do posto na Escola Projeto Vida, em São Paulo. É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer uma parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa. "Antes, o cargo tinha mais um enfoque clínico. A rotina era ser o responsável por encaminhar alunos a especialistas, como médicos, fonoaudiólogos etc.", explica Sônia.
    Leia a matéria completa pelo link abaixo, talvez ela possa ajudar a elucidar mais, a respeito das atribuições daqueles que buscam a especialização em Orientação.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A invasão das tecnologias...

Pela Internet - Música de Gilberto Gil

Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...(2x)
Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão
Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...

Assistam o vídeo da música ele retrata um pouco da invasão das tecnologias com um pouco de poesia!!!!


Turma Flex: Feliz Dia do Amigo !!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você sabe o que faz um "Design Instrucional"????

O design instrucional tem a responsabilidade de criar ciclos de atividades e o plano geral de um curso. Decide também pela melhor técnica a ser praticada e as ferramentas para o controle das avaliações. O designer instrucional (o profisssional encarregado por esta tarefa) não está ligado somente ao EAD e pode trabalhar também com treinamentos presenciais, blended learning e cursos acadêmicos.


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Turma flex,

Quando ouvi falar sobre esta função de Design Instrucional, rapidamente pensei que fosse algo relacionado a moda, mas depois pesquisando informações a respeito, percebi que é uma função que está implicada no desenvolvimento de aprendizagens.Portanto tudo a ver conosco!!
A pena é que há poucas instituições que oferecem cursos deste tipo, seja na modalidade presencial como a distância.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Entrevista com Heloísa Lück

Olá pessoal,

Abaixo segue o link do site Educar para Crescer, que em meados de Junho de 2009 publicou uma entrevista realizada com a educadora Heloísa Lück. As questões abordadas nesta entrevista estão relacionadas aos conteúdos que estudamos na disciplina de "Competências Profissionais no Mundo Moderno".

http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/entrevista-heloisa-luck-475081.shtml

Além de educadora Heloísa Lück é autora da série de livros "Cadernos de Gestão" que foi desenvolvida para o gestor educacional refletir sobre seu trabalho. O primeiro volume relata as diferenças entre a administração e a gestão educacional. Visa também orientar profissionais da área de educação que desejam aprofundar sua competência profissional.



Volume 1 : Gestão Educacional
Editora: Vozes
Área: Pedagogia/Educação/Ensino

 Fica a sugestão de leitura!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Educação Inclusiva : " O papel do gestor na inclusão"

Olá pessoal,

Garimpando algumas informações sobre "Educação Inclusiva", encontrei um vídeo na revista online "Nova Escola" que pode servir para refletirmos um pouco.

Cliquem no link para acessar o vídeo :

http://www.youtube.com/watch?v=G1j-SBOGpkw

Façam comentários e postem também informações e materiais que considerem válidos para o seu curso de especialização ou dos demais colegas.

Psicopedagogia Clínica por Kelly Dalmas

O que é psicopedagogia?
É o estudo do processo de aprendizagem e suas dificuldades. Este estudo tem caráter preventivo e terapêutico, detectando as causas dos problemas de aprendizagem através de provas ( testes ) psicopedagógicos  tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCA e  anamnese.
 Geralmente o período  para diagnosticar o problema psicopedagógico dura de 7 à 10 sessões de 50 minutos cada. Em alguns casos, o profissional pode encaminhar o paciente para outros profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, otorrinos,  entre outros para uma avaliação transdisciplinar.
Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis. 
Casos em que a Psicopedagogia é altamente indicada:
Afasias, Audiomudez, Disturbios afetivos (ansiedade, inibição, depressão,Dificuldade de leitura e escrita sem causa orgânica, Dificuldade de memorização, atenção e concentração, Distúrbio da lateralidade, Distúrbio na organização têmporo-espacial, Distúrbio motor, Disfalia, Disgrafia, Dislexia, Dislexia Disortografica, Hiperatividade, Instabilidade psicomotora, Gagueira.
 
Mais informações acesse o link:

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Uma estratégia de aprendizagem...

 Em uma era em que quase tudo é digital e virtual, pensarmos em ações manuais parece ser um retrocesso, mas veja o que nos mostra a matéria abaixo:

Revista Super Interessante - Julho/2011

A revista Super Interessante de Julho/2011 publicou uma matéria sobre os estudos da Ciência quanto ao uso excessivo da internet.
Leia e reflita!!




Por que é tão difícil sair da internet e ir trabalhar/estudar/ler um livro

Ana Carolina Prado 6 de julho de 2011

Que atire a primeira pedra quem nunca perdeu minutos valiosos navegando na internet em vez de fazer um trabalho atrasado. Ou quem nunca tenha ido para a cama com a intenção de ler um livro, mas resolveu dar uma olhada rápida no Facebook e no Twitter para, depois, se dar conta de que gastou todo o tempo da leitura apertando o F5 obsessivamente.
Fazer isso vez ou outra não significa que você esteja viciado em internet, mas essa é uma realidade constante para quem tem o problema. Agora, a ciência parece ter descoberto o que esse comportamento não é só uma questão de autocontrole, mas está relacionado a alterações estruturais no cérebro. Um estudo publicado em junho na revista científica PLoS ONE analisou os cérebros de 18 chineses que passavam de 10 a 12 horas em games online e os comparou com outros 18 jovens que gastavam no máximo duas horas na rede.
O resultado revelou que várias pequenas regiões no cérebro dos viciados encolheram significativamente – em alguns casos, entre 10 e 20%.  Quanto mais antigo o vício, mais pronunciada a redução. Para os autores do estudo, esse encolhimento poderia afetar o autodomínio (é por isso que não dá para ficar só 15 minutinhos no Facebook) e o foco em prioridades e metas definidas (ler um livro, por exemplo).
A pesquisa também revelou que a matéria branca cerebral (um dos principais componentes sólidos do sistema nervoso central, ao lado da massa cinzenta) também foi alterada. As imagens mostraram maior densidade de matéria branca em um ponto do cérebro ligado à formação da memória. Por isso, não é raro encontrar viciados em internet com dificuldade para armazenar informações. (Sabe quando você encontra um texto ótimo em um site e pouco tempo depois não faz ideia do que ele dizia? Então.) Já no membro posterior esquerdo da cápsula interna – parte do cérebro ligada a funções cognitivas e executivas -  a densidade da matéria branca caiu, o que pode prejudicar a habilidade de tomar decisões.
Uma explicação possível para essas alterações é que quem passa muito tempo online utiliza mais algumas áreas do cérebro do que outras. Como um músculo, certas áreas podem se desenvolver mais ou menos para se adaptar ao uso que fazemos delas.
Tratamentos radicais
Por falta de evidências científicas, o vício em internet ainda não é um transtorno reconhecido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, em inglês), a bíblia dos profissionais da saúde mental. Mas já existem tratamentos para esse problema em vários lugares. Talvez a China seja o país que faça isso com maior rigor: lá tem um polêmico campo de treinamento semimilitar para viciados em Internet que inclui até eletrochoques.  Estima-se que 14% dos jovens urbanos chineses – o que significa 24 milhões de pessoas – tenham esse vício.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CIEE Nacional - Revista Agitação : "A explosão da EaD"

Olá pessoal, cliquem no link abaixo para acessarem a revista "Agitação", que é promovida pelo CIEE nacional, a qual fala um pouco sobre o crescimento da Educação a Distância no país.Na página 20, há a matéria "EaD veio para ficar" que nos permite relacionar as idéias aos conteúdos e estudos que realizamos até o momento.

http://www.ciee.org.br/portal/institucional/agi/agi91/digital.asp

Grande abraço.

Adriana M.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Textos-Comunicação e educação pessoal

A atitude de querer mudar

Texto do meu livro Aprendendo a viver. 4ª ed. São Paulo: Paulinas, 2008, p.16-17 e 55-56.

Todos queremos mudar.
Todos percebemos que precisamos mudar em alguns campos.
Mas fazer mudanças costuma ser mais complicado do que imaginamos.
Uns tentam mudar como se fossem fazer regime para emagrecer. Começam uma dieta, depois param, recomeçam com outra e assim vão: fazem coisas, mas param em algum momento. Depois de várias tentativas, desanimam, porque não conseguem chegar e principalmente manter seus propósitos.
Outros se informam, lêem tudo o que se relaciona com a mudança. Assistem a palestras, fazem cursos. Sabem tudo na teoria, mas lhes falta a coragem de colocá-la na prática. Desejam mudar, mas não assumem uma atitude realmente efetiva de mudança.
Têm os que fazem tudo, menos o principal. Rezam, prometem, tentam de um jeito e de outro, estão sempre em atividade. Parece que estão conseguindo. Mas utilizam táticas diversionistas. Fazem tudo, menos o que precisam fazer. Mexem em tudo menos no que os ajudaria de verdade. Vivem equilibrando-se em mil tentativas, para mudar sem quebrar a antiga estrutura. Esticam a corda até quase arrebentar, mas sempre voltam a tempo quando estão a ponto de dar um passo mais forte na direção do novo.
São pessoas equilibristas. Com a uma mão se aproximam do novo, tentam novas ações, enquanto com a outra se agarram ao já conhecido, às situações existentes. Avançam e recuam ao mesmo tempo. Vivem momentos de alegria ao perceber que avançam e de extrema frustração ao constatar que sempre voltam para o mesmo lugar. Carregam uma tensão interna insuportável, porque pressentem a alegria da mudança sem conseguir desfrutá-la.
São pessoas, por exemplo, que não suportam mais um relacionamento afetivo e conhecem alguém com o qual se entendem muito melhor, que se realizam plenamente, mas não conseguem romper com a situação anterior. Ficam divididos, podem levar durante anos vidas paralelas. Intelectualmente têm bem claro que a nova situação é muito superior, mas continuam presos por teias invisíveis ao passado; sentem medo em dar um novo passo, em mostrar seu fracasso, em arriscar a longo prazo. Acontece muito isso quando há uma família com filhos e o parceiro também é dependente. Filhos e companheiro podem fazer de tudo para prender a pessoa que quer mudar; se unem num esforço tenaz para imobilizar qualquer tentativa de mudança, procuram os pontos fracos do outro: "não posso viver sem você"; "vale a pena recomeçar", "os filhos vão sofrer" "a nova situação pode ser uma ilusão; depois tudo fica igual; então, para que arriscar?".
A pessoa se sente literalmente sufocada, presa numa teia da qual não consegue se soltar. A vida em casa vai ficando mais tensa, sem alegria. A convivência se torna cada vez mais formal, superficial. Não há intimidade real, nem alegria de estar juntos. Inconscientemente há uma raiva com o parceiro e contra si mesmo, pela impotência, que se transforma em contínuas alfinetadas, ironias, pequenas vinganças, na rotina automática dos gestos, tarefas, ritos cada vez mais sem sentido, na indiferença.
E há os que querem mudar de verdade e tentam todos os caminhos possíveis. A longo prazo evoluem muito e se tornam pessoas mais interessantes e realizadas.
Mudando de verdade
É importante ver se realmente queremos mudar. Olhar com calma, com objetividade para nossas formas de agir.
Primeiro,  querer, renovar o desejo de mudar. Depois ir mudando no que nos for possível, no nosso ritmo, do nosso jeito, atentos e ao mesmo tempo aceitando limites, dificuldades que se apresentam, não as negando. Mesmo quando recuamos, vamos aceitar essa dificuldade, reconhecê-la, apoiando-nos mesmo na indecisão.
A mudança não pode significar só sofrimento, mas também esperança, confiança. Há sofrimento, sem dúvida. É como quando precisamos retirar um band-aid da nossa pele Quanto maior a ferida, com mais cuidado o retiramos; vamos umedecendo a material e a pele até que desgrude e se liberte. Alguns preferem arrancar de uma vez o curativo. Há momentos em que isso é possível, em outros podemos agravar a ferida, se não está cicatrizada.
Podemos experimentar suavemente nossas mudanças. Começar pela periferia, pelo que nos é mais fácil. Ir avançando no ritmo, direção, freqüência que não nos violentem. Estar atentos a tudo o que vamos percebendo, sentindo, fazendo. Dar-nos apoio incondicional, mesmo quando retroagimos. O apoio afetivo é decisivo para não esmorecer. E ir sempre retomando nosso processo de mudança, como um lento cerco que fazemos às muralhas com que nos defendemos. Encontrar as brechas para introduzir-nos, fazer pequenos gestos de mudança, avaliar diversas estratégias de avanço.
De pequenas em pequenas mudanças teremos coragem para chegar a mudanças mais abrangentes. Não vale a pena focar só o longo prazo, mas ir conquistando pequenos espaços de liberdade, de realização, de progressos possíveis neste momento. E, depois, procurar sedimentá-los, reconhecê-los, valorizá-los, incorporá-los até onde nos for possível